Descrição
Torre dos Lafetas — Património, História e Contemporaneidade no Coração do Oeste Apresentamos-lhe uma propriedade verdadeiramente singular, onde o passado histórico se encontra com o conforto contemporâneo, situada na pitoresca aldeia do Carvalhal, a escassos 50 minutos de Lisboa. No coração desta propriedade está a Torre dos Lafetas, um edifício com registos históricos que remontam ao século XIII, então utilizada pelo Rei D. Dinis durante as suas caçadas na região. Ao lado, uma casa senhorial do século XVI, construída pela família Lafeta após a sua vinda para Portugal, herdeiros que também estiveram ligados à edificação da notável Quinta dos Loridos. História Viva com Reabilitação Exemplar Em 1998, uma intervenção arquitectónica profunda — da autoria de Vaz do Carmo, deu nova vida à torre e à casa. O projecto respeitou integralmente as fachadas e coberturas originais, preservando o carácter histórico dos edifícios, enquanto o interior foi totalmente renovado com reforços estruturais modernos. O resultado é um diálogo harmonioso entre o antigo e o contemporâneo, que valoriza e dignifica a essência deste lugar único. Actualmente, a propriedade conta com: 3 quartos na casa principal; 1 quarto adicional com apoio de anexo independente; Terreno extenso, bem cuidado, com árvores de fruto (macieiras, pereiras, nogueiras), uma mina de água, pequeno lago e potencial para construção adicional — incluindo a possibilidade de instalar uma piscina. Uma Aldeia com Alma Portuguesa O Carvalhal é uma aldeia encantadora, fiel às suas raízes, com tradições marcantes como o madeiro de Natal em frente à igreja, festas populares, procissões e a famosa Banda Filarmónica local, uma das mais antigas do país, que chegou a ensaiar nesta propriedade. A poucos minutos encontram-se locais emblemáticos como o Bacalhôa Buddha Eden, a Quinta dos Loridos, a vila histórica de Óbidos, as termas das Caldas da Rainha, bem como diversas praias a apenas 15 a 30 minutos de distância. Curiosidades Históricas A torre não é apenas arquitectura — é memória. No início do século XX foi ali descoberta uma coleira de escravos, posteriormente entregue ao etnógrafo Leite de Vasconcelos. A peça esteve desaparecida durante décadas, até ser reencontrada em pleno período da pandemia. O próprio José Saramago mencionou esta torre na sua obra Viagem a Portugal, assinalando a sua relevância histórica e simbólica. A Torre dos Lafetas não é apenas uma casa — é uma oportunidade rara de viver a História